Quando a saudade vira canção.


São 23h33 desta quinta-feira e eu estou contemplando-lhe 
pela janela. 

A noite está encantadora, linda, serena, mágica. 
Uma paz imensa me toma.
Ao mesmo tempo uma saudade profunda invade o meu ser.
Olho pra você e me sinto saudosa. Do que? De quem?

Não sei. Não tenho resposta.
Apenas fico a sentir essa saudade.
E apenas olho-te na calada da noite.
E apenas contemplo a noite.

Quantas outras noites assim te admirei?
Quantas outras noites em ti me inspirei?
Em quantas luas me vi a sonhar?
Em quantas outras tive vontade apenas de amar?

Hoje que te contemplo mais uma vez,
deixo essa saudade ter vazão.
Porque se não posso asserená-la nem resolvê-la,
posso ao menos, tentar transformá-la numa canção.

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