Deitada no quarto contemplo a janela.
Do lado de fora, as verdes folhas do jambeiro movimentam-se preguiçosas ao sabor do vento.
Em mim tudo é silêncio.
Os sons vêm do mundo.
Eis que vejo que o céu muda de cor.
O azul dá espaço para o cinza.
As folhas do jambeiro agora contrastam com as nuvens.
E, de repente, pequenos riscos transparentes cortam a imagem que vejo da minha janela em direção ao solo.
É a doce chuva que cai.
Pequenos pingos que tocam levemente as folhas verdes do jambeiro.
Observo-a com o olhar de doce expectação e contemplação.
Um momento belo, singelo. Um momento só meu.
Mas a chuva não queria ali ficar.
Não. O que ela queria na verdade era apenas passar.
Ela me fez lembrar que tudo na vida é um breve momento.
E que, sim, tudo também passa e tem seu tempo.
Volto a olhar para o mundo além da minha janela.
No rádio toca uma música doce.
O ventilador sopra uma brisa leve que apenas acaricia meu corpo.
Do lado de fora da janela as verdes folhas do jambeiro balançam alegremente ao som do vento.
O céu permanece em contraste cinza.
E eu aqui fico, apenas a olhar a janela.
Texto escrito no sábado, 17 de janeiro de 2015.
Do lado de fora, as verdes folhas do jambeiro movimentam-se preguiçosas ao sabor do vento.
Em mim tudo é silêncio.
Os sons vêm do mundo.
Eis que vejo que o céu muda de cor.
O azul dá espaço para o cinza.
As folhas do jambeiro agora contrastam com as nuvens.
E, de repente, pequenos riscos transparentes cortam a imagem que vejo da minha janela em direção ao solo.
É a doce chuva que cai.
Pequenos pingos que tocam levemente as folhas verdes do jambeiro.
Observo-a com o olhar de doce expectação e contemplação.
Um momento belo, singelo. Um momento só meu.
Mas a chuva não queria ali ficar.
Não. O que ela queria na verdade era apenas passar.
Ela me fez lembrar que tudo na vida é um breve momento.
E que, sim, tudo também passa e tem seu tempo.
Volto a olhar para o mundo além da minha janela.
No rádio toca uma música doce.
O ventilador sopra uma brisa leve que apenas acaricia meu corpo.
Do lado de fora da janela as verdes folhas do jambeiro balançam alegremente ao som do vento.
O céu permanece em contraste cinza.
E eu aqui fico, apenas a olhar a janela.
Texto escrito no sábado, 17 de janeiro de 2015.
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