Daquilo que vejo...



Na doce cascata da vida,
inebria-me o ondular do dia.
Minh'alma se queda enebriada,
se inquieta, se angustia.

Nas portas do amor que nascia,
e na vida que ressurgia,
choravam flores e mirtilos,
chorava a noite e o dia.

Do coração que rasga e se concerta,
da magia do dia.
O que se passa no eu, antes sombrio,
quem brota das entranhas com desafio.

O que surge na âmago do ser.
O que deseja ser.
Desejos, anseios, medos,
sonhos, magia, alegria.

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